segunda-feira, 24 de março de 2008

Páscoa

Nove pessoas na casa de férias e quatro cães (um retrivier, um pastor alemão, um galgo e um cocker). A confusão estava instalada. E assim é que eu gosto.
Antes de chegarmos a casa em Viana do Castelo, estava a ver que tinha que ir à bomba de gasolina mais próxima a pé. O F. teve preguiça de pôr gasolina no carro, e íamos os três (eu, o F. e a irmã) a rezar para aparecer uma estação de serviço… fomos devagarinho para não gastar gasolina, e para ficar com os nervos em franja durante mais tempo. Já me estava a mentalizar para uma caminhada à noite na auto-estrada, quando apareceu uma placa que indicava “posto de abastecimento a 2Km”. Nem queria acreditar.
Os dias passaram-se a passear os cães na praia e no bosque, serões à lareira, a jogar ao Party & Co. renovado (eu tinha que trautear a música do filme Guerra das Estrelas, enganei-me e trauteie a do ET e mesmo assim o F., o meu parceiro de equipa, adivinhou), e ainda muitos jantares de família, e visitas dos vizinhos das casas em redor.
Durante este fim-de-semana prolongado aconteceu de tudo: o F. caiu duas vezes sozinho (uma delas em câmara lenta), num dos passeios na praia com os cães, o galgo (chama-se Senhorsouza tudo junto) decidiu fugir (este tipo de cães atingem velocidades superiores a 60Km por hora) ficámos em pânico, e eu que estava “mais perto” fui a correr atrás do Souza, que decidiu sair da praia… Entretanto já estávamos todos a correr atrás do galgo (eu, o F., a irmã, e o M.) e quando achava que o tinha perdido de vista apareceu do meio dos arbustos com um ar do estilo “estavam à minha procura?”… Que alívio!
Com o pastor alemão, a Maggie, só podíamos falar em inglês… porque ela não percebia português (a dona é inglesa) e então ao resto da matilha dizia “quietos” e à cadela pastor alemão “stop it”. Uma situação muito estranha. Aproveitei para praticar o inglês...
No domingo de Páscoa fomos visitados pelo padre Valdemar e a sua trupe de acólitos e minhotas (que eram só de traje porque não sabiam dançar), a casa foi abençoada, ofertas foram feitas e o sino de aviso da chegada do padre a outras casas continuou a tocar pela rua fora.
A seguir ao almoço chegou a altura da caça aos ovos de chocolate no jardim, desta vez não foi na casa do F. porque com tantos cães… nunca iríamos chegar a encontrar todos.
Foram poucos dias mas deu para fazer muita coisa… até descansar.

Nota: Aprendemos novas receitas e truques com a tia R. e a tia X., que vamos experimentar nos próximos jantares lá em casa.

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Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......