quinta-feira, 10 de abril de 2008

A foto que fica a faltar I

Existem fotos que por uma razão ou por outra não consegui tirar, e que nunca mais vou ter uma segunda oportunidade para guardar “aquele momento” tão particular. Infelizmente a minha lista já é um pouco extensa, mas as fotos que mais pena tenho de não ter tirado são três.
(Foto 1) Quando fiz dezoito anos depois do jantar de comemoração, fui com os amigos e primos resistentes sair para uma discoteca, o Alcântara. Como faço anos em Outubro… o tempo nunca está muito bom. Mas naquela noite choveu bastante, mesmo.
Quando estávamos dentro do Alcântara, começámos a sentir que havia água no chão, numa quantidade considerável. De repente a música parou, acenderam as luzes e disseram que tínhamos que sair, porque a discoteca estava a ficar inundada. (Recordo que a discoteca não está ao nível do chão, o edifício está mais elevado).
Quando chegámos à porta, a rua estava completamente inundada, os carros estacionados tinham água até ao tejadilho. E nós todos a descermos as escadinhas do Alcântara, e a entrar num rio de água castanha. Muito agradável. Mas a situação era cómica e merecia uma fotografia.
A minha prima S. tinha uma máquina fotográfica no carro, mas como ela estava tão preocupada com o carro, que também poderia estar estragado… não tive lata para dizer para tiramos uma foto.
A sorte é que existem muitas testemunhas… porque ninguém acreditava nos nossos relatos. Não houve quase fotos do sucedido na imprensa. Só houve o rescaldo. Esta foto ficou-me atravessada.

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Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......