segunda-feira, 14 de abril de 2008

A foto que fica a faltar II

A primeira viagem que fiz na minha vida foi para Londres, foi a viagem de finalistas do secundário. E não poderia ter sido melhor.
Corremos tudo de uma ponta à outra. Num fim-de-semana prolongado, deu para fazer tudo, e ver tudo de fio a pavio: Oxford Street, Regent Street, Covent Garden, Abadia de Westminster, Big Ben, o Museu de Cera Madame Tussaud, o Museu Britânico, a Tower Bridge, a Torre de Londres, Museu de História Natural e ainda passar pelo Hyde Parque. E é aqui neste jardim, que tudo acontece.
O grupo, dos que puderam ir à viagem, era composto por cerca de 15 pessoas, e andávamos sempre com a máquina fotográfica pronta a disparar. Reparámos que neste famoso parque estavam a passar muitos senhores já de uma certa idade, muito arranjados (até pedi para tirar foto com um deles, porque era típico british). Reparámos mas não ligámos muito.
Conforme fomos andando, começamos a ver um grande aglomerado, e houve alguém que perguntou a um polícia que estava por perto, o que é que se passava. Polícia que informou que era um evento anual, que era sempre celebrado naquele dia, e a Rainha-mãe comparecia sempre. Mal tivemos tempo para digerir esta informação…e o carro real já se estava a aproximar. Estávamos todos a postos. Todos tirámos uma fotografia assim que o carro passou a escassos metros de nós.
Na altura ainda não existiam as máquinas digitais…por isso tivemos que esperar pela revelação em Portugal.
Resultado: ninguém conseguiu tirar uma foto onde a Rainha-mãe aparecesse! Ou o carro ainda estava muito atrás, ou já tinha avançado muito… ou no meu caso um polícia pôs-se à frente. Juro que atrás daquele senhor está a Rainha-mãe com um sorriso amarelo, a fazer adeus.

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Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......