sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Quando o telefone toca e não reconheço o número

Sabem quando estamos à espera de um telefonema específico/ importante e toda a gente decide ligar, menos a pessoa que é suposto? É a história da minha vida nos últimos dias.
Estou à espera de receber um telefonema a dizer “já nasceu o Kiko” mas nada. A criança tem mau feitio e só para chatear vai nascer em Fevereiro! Mínimo.
Sempre que toca o telemóvel e principalmente quando é um número desconhecido fico super ansiosa… Não sei porquê, e apesar de saber que não faz sentido, acho que me vão ligar da maternidade. Não tem explicação.
Ainda ontem ligou-me uma senhora (número que não reconhecia) da imobiliária X a dizer: “Temos aqui a informação que está à procura de casa”. (Um à parte: eu estive à procura de casa em finais de 2006). Incrédula respondi: “sabe é que já comprei a casa há mais de um ano”. Confesso que estava a achar uma certa graça à situação. A senhora não sabia o que fazer à vida.
Não estava a acreditar que mais uma vez tinha acabado de receber outro telefonema idiota! É de ficar com os nervos em franja (adoro esta expressão, apesar de não estar bem a ver a ligação entre os nervos e a franja…).

2 comentários:

Estrela disse...

E não é que o "mau feitio" nasceu hoje! Lá fomos ver o Francisco finalmente! Graças a Deus. É que já ninguém te podia ouvir!

Casa da Encosta do Cristelo disse...

Não esquecer a vez em que me ligaram da Fnac, como quem dá a notícia "nem sabes, o Kiko já nasceu", a dizer " Estou sim, muito boa tarde... Tenho o prazer de falar com o Sr. ...?" ao que eu respondo "«tem sim senhor, e o prazer é todo meu.". "Era só para dizer que a sua televisão já chegou á loja e gostaríamos de agendar a entrega.", intrigado, pergunto "de certeza que é comigo que quer falar?" Não que eu não tenha um prazer especial em falar com funcionárias zelosas do seu trabalho do call-center da Fnac, mas a televisão em causa já estava a transmitir há mais de uma semana em minha casa (e já devia ter passado uns 10 episódios do 24 e uns quantos mais de CSI's). A menina lá foi dizendo que tinha a certeza que a televisão, que alegadamente teria vindo de Braga, era a minha e era impossível eu ter uma lá por casa, acabada de comprar. "pois" digo eu "mas olhe que o objecto que tenho em cima do móvel (que costumamos dizer que é da Arboreto, mas no fundo é dos saldos da Galeria das Ocasiões) parece-se bastante com a televisão que eu fui comprar há uns dias à Fnac e que foi entregue há mais de uma semana (realmente não fui eu que abri a porta de casa aos senhores da Fnac, mas, até ver, ainda acredito que os meus sogros não a trouxeram da Feira da Ladra), mas a senhora é que sabe". "Ah, que estranho, então quer dizer que já tem a sua televisão (ele há génios, ou não há?)?". Pois,diz que sim, mas se quiser, pode mandar na mesma a de Braga.". "Pois, se calhar não seria boa ideia". "Não sei porque é que diz isso... Por mim, esteja à vontade." Lá terminou a conversa dizendo "Bom, o que é importante é que tenha a sua televisão. Esperamos que usufrua dos nossos produtos e serviços sempre que necessitar". "Eu é que agradeço. Não é todos os dias que pagamos um produto e arriscamo-nos a receber em duplicado".
Moral da história. Estúpido. Estúpido. Estúpido. A esta hora poderia ter mais uma televisão em casa que ninguém dava por nada. E ainda fazia uma funcionária feliz. E isto tudo porque atendi uma chamada de um número desconhecido, como quem atende uma chamada que se está á espera a dizer... "o Kiko nasceu!!!"

Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......