sexta-feira, 12 de julho de 2013

Bastidores e outras estórias do Baptizado

O F. ficou incumbido da tarefa de ir comprar os pratos e copos de papel para a criançada. Regressou do IKEA com copos e pratos azuis com ananáses. Really? O baptizado da Beni, onde a única exigência que eu tinha era que tudo fosse cor-de-rosa… quase que virava festa tropical! O F. não percebeu o meu aborrecimento.

Na véspera do baptizado, tivemos a festa de encerramento do ano lectivo do Nico. Um mega arraial que começava a partir das 18h00. Com tantas datas… tinha que calhar nesta. Claro que fomos, e ficámos até acabar, lá para as 23h e tal. Uns doidos.

À última da hora o F. lembrou-se que não tínhamos concha. Não encontrávamos a do Francisco, e lá por casa tudo tem que ter significado. Sondámos a família mais próxima, e concluímos que essas modernices de ter uma concha própria, são invenções de agora, lá está, e ninguém tinha concha. A nossa amiga beata-de-serviço deu-nos uma dica perfeita, o Padre Valter, que iria celebrar a cerimónia, gosta da opção de usar uma vieira. E lá me lembrei, que sim tínhamos muitas em Tróia, mas nenhuma em Lisboa… excepto uma, que a minha mãe tinha trazido há alguns anos de Santiago de Compostela! E no próprio dia arranjámos a concha.

A avó bordou a toalha, com um ponto tão especial que nem me lembro do nome. Repetiu-se a tradição de fazer a toalha de raiz, comprar o tecido, fazer bainhas,pontos XPTO, bordados e as iniciais da Beni.


A madrinha escolheu uma vela muito catita, onde mandou gravar o nome da Beni e a data do baptizado, e com medo de se esquecer da vela no dia do evento, deixou-a no carro. Com as altas temperaturas que se têm feito sentir, a vela ficou corcunda, e não voltou a ficar direita. A madrinha acabou por regressar às Velas do Loretto,e comprou uma nova versão. 

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Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......