segunda-feira, 29 de julho de 2013

Saí à rua

Desde quarta-feira que estava a ficar bastante deprimida por não estar com os meus filhos e com o F. E como é que isso se reflectiu? Deitava-me às 23h e acordava às 2 da manhã completamente desperta, ficava a ler, a passear na net para passar o tempo, isto até às 6 e tal da manhã, na maior, sem ponta de sono. E não dormia mais o resto do dia... Uma das médicas que me acompanha, alertada pelas enfermeiras deixou-me ir este sábado e domingo a casa. Saía do hospital às 07h00 da manhã (quando recebia a minha primeira medicação intravenosa) e depois tinha que regressar às 18h00 (para receber a segunda dose e ficar para dormir).

Feita à introdução, imaginam a minha alegria ao sair do hospital?

Saí de madrugada do hospital, e em passo acelerado, parecia que ia fugir à polícia, apanhei o táxi para casa, e fui na maior alegria a apreciar a paisagem da A5. Cheguei a casa e estava tudo a dormir. Fui espreitar a Benedita ao berço, depois fui ao meu quarto e estava o Nico a dormir na cama com o F.
Perfeito.
Mudei de roupa, enfiei-me na cama, e fiquei ali a vê-los dormir, a fazer festinhas no cabelo do Nico, a dar-lhe beijinhos e um abracinho. E quando o Nico acordou eu estava mesmo ao lado... o ar incrédulo é difícil de descrever.
E para o "compensar" dei-lhe um presente do tamanho do mundo, uma garagem toda xpto.

O resto do dia é fácil de adivinhar... As minhas crias estiveram o tempo todo em cima de mim, atrás de mim. Cola pura.

O fim-de-semana passou a correr, e agora é arranjar forças para ficar mais uma semana sem os meus filhos, enfiada nesta clausura.

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Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......