Sou uma pessoa muito prática, o que faz com que não tenha
muita paciência para muita coisa, e que não desperdice tempo e recursos em
coisas pouco úteis. Esta conversa toda para dizer que não compreendo esta nova
moda das festas de crianças, todas ultra-hiper-mega-decoradas cheias de tralha
na mesa, nas paredes, em todo o lado, papel e mais papel por todo o lado.
Florestas e florestas devastadas para nada. Tanto papel que ficaria muito mais
bonito em modo tronco e folhas. Já para não falar na desilusão que é quando nos
aproximamos realmente da mesa, onde supostamente estão os doces e salgados,
perdidos/ embrulhados/ disfarçados no meio do papel. Vai se a ver e no pratinho
chique e fino só está um cupcake, e como é feio tirar o último “item” do prato,
o dito cujo permanece imóvel no seu posto até ao fim da festa. Sou muito
sincera, quando já sei que vou passar fome (e quem me conhece sabe que como
muito pouco) como em casa antes da festa. Assim escuso de mudar de cor, para um
verde-fome, permaneço feliz e contente, super chique, com um amendoim na mão a
tarde/ noite toda.
Aqui ficam alguns exemplos. Dou um prémio a quem encontrar
comida com substância. Boa sorte para vocês.
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