quarta-feira, 2 de julho de 2008

Dançar até à morte

Num dos dias em que ia com a I. de carro pela marginal, a caminho do paredão aconteceu uma cena estranha.
Íamos em Caxias, e quando estávamos a acabar de fazer uma curva sem visibilidade… a poucos metros mais à frente, vemos quatro ou cinco crianças no meio da marginal, na nossa faixa, a olhar para qualquer coisa no chão. Tudo se passou numa fracção de segundos… todas as crianças saíram a correr do meio da estrada, menos uma. Que optou por permanecer onde estava (apesar de ter visto o carro), e fez uma espécie de sapateado em plena estrada, como que a dizer “estou te a ver, mas não tenho medo”. Os amigos já no passeio assistiam a toda a cena.
Eu e a I. não tivemos reacção, a situação tão estúpida, ela limitou-se a abrandar e travar para ver se a criança se decidia a acabar o sapateado e pronto, seguimos viagem.
E pensei, eu quando tinha aquela idade, mais ou menos 11/ 12 anos, fiz muita estupidez mas de facto esta é demasiado rebuscada. Que vontade de pôr aquele miúdo de castigo!

Sem comentários:

Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......