quinta-feira, 3 de julho de 2008

Toque de Midas

A máquina começou a fazer a contagem decrescente em inglês: “Five, four, three…” estava a morrer de vontade de rir das minhas figuras, e não podia nem abrir a boca, nem os olhos.
Tinha carregado no botão vermelho três vezes, e jactos de tinta cobriram o meu corpo, durante seis segundos. Estava oficialmente bronzeada para o casamento de sábado. E assim engoli mais um sapinho.

Sempre criticara o JetBronze e serviços afins, sempre achei uma parvoíce, e lembro-me de achar ridículo umas amigas do F. que para um baptizado, em pleno Inverno, tinham ido ao JetBronze para ficarem com uma “corzinha”. Os convidados estavam todos brancos e elas as três super bronzeadas.
Na semana passada a minha sogra ligou-me a perguntar: “Raquel, a Tia R. e eu vamos pôr uns pozinhos para ficar com uma cor para o casamento, quer vir? Eu ofereço-lhe”.
Não dei logo a resposta, fiquei de pensar.
E ontem lá fui eu ao SolMania.

Até agora parece estar tudo bem, não estou nem ás manchas nem tenho nenhuma alergia na pele. O fast-bronze dura uma semana, e as “costuras” deste trabalho notam-se nas mãos.

Nota: A senhora que nos atendeu, revelou-nos que ultimamente muita gente tem fugido da máquina quando começa a funcionar, e que a grande maioria são homens.


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Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......