Todos os anos vou à Feira de Artesanato na FIL, não falha.
Ontem era o único dia livre, e lá fui eu com a minha mãe fazer quilómetros pelos três pavilhões repletos de expositores nacionais e internacionais.
Vi uma pulseira linda (que praticamente vestia o meu braço) e perguntei quanto custava, e a senhora respondeu com um ar normalíssimo “custa só 130 euros”. A minha expressão facial deve ter dito tudo. E a senhora explicou “é que é uma antiguidade da Indonésia”. E a partir desta minha primeira pesquisa de mercado, a conversa era quase sempre a mesma. O que não faltava era antiguidades, só variava o país: Afeganistão, Irão e por aí.
Negociei sempre todos os preços, a maioria dos vendedores reagia bem, e dava-me conversa. E quase todos, excepto um, fizeram-me a vontade.
Houve um vendedor que não teve muita capacidade de “encaixe” para as minhas negociatas…
Vendedor: “It’ 45 euros”
Eu: “It’s too expensive”
Vendedor: “ What abou 1 or 2 euros?”
Respondi à provocação “Ok, i’ll buy it”.
Vendedor: “With that price you can start and take pictures”.
Ele não sabia com quem é que estava a falar… a sorte dele é que não tinha levado a minha máquina fotográfica, se não tinha levado com uma flashada!
Se ainda não foram à Feira do Artesanato, e pretendem ir, aqui vão algumas dicas:
1) Vale mesmo a pena ir, tem muitas coisas giras, acho que este é o melhor ano de todos.
2) Negoceiem sempre, nenhum preço é fixo.
3) Antes de começarem a negociar o preço pedido, façam uma cara do tipo “é muito caro, assim não compro”. Baixam sempre um bocadinho. E depois é negociar até que voz lhe doa.
4) Tentem ir nos últimos dias da Feira, quinta ou sexta (a Feira acaba no domingo) pois no fim da Feira os vendedores estão mais dispostos a negociar a nosso favor.
5) Nem pensar ir no fim-de-semana que está cheio de gente. É um verdadeiro caos, e não dá para ver nada.
6) Pensem bem antes de comprar uma peça, há antiguidades novas todos os anos. Se não comprarem este ano, compram no próximo. Há sempre uma segunda oportunidade.
7) Estabeleçam um preço que querem gastar no máximo dos máximos por peça. Para não gastar mais do que tinham imaginado*.
* No meu caso, estabeleci 10 euros, e nem mais um cêntimo. Comprei: um par de sandálias de pele “hand made” de Marrocos, duas pulseiras, uma medalha de prata e um fio. Gastei ao todo 40 euros.
Um diário das minhas peripécias com o F., o Francisco, a Benedita, os amigos, a família e os estranhos. Ou como disse uma amiga minha o blog das aventuras da R. Espero que se divirtam a ler... tanto como eu a escrever.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
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