domingo, 28 de julho de 2013

Bastidores do hospital

Calculei mal a roupa que deveria ter levado para o hospital. Pedi ao F. que me trouxesse as t-shirts que encontrasse lá por casa. Só encontrou uma, com a Mona Lisa a fumar um charro. Really?

Encomendei-lhe um verniz, as únicas informações que dei foram (um verniz rosa, marca sephora). Apareceu-me todo orgulhoso no hospital com 4 frascos de verniz da marca que tinha pedido, um rosa, um verde, um pérola e um cinzento. Por 4 vernizes pagou 5€. E ainda dizem que os homens não sabem fazer compras.

O F. tem sido o verdadeiro pombo-correio, á noitinha envio-lhe uma mensagem com os meus "discos pedidos" e a mercadoria não desilude (tirando a t-shirt da Gioconda), lá vem a acetona, o esfoliante, os cotonetes, a tesourinha... Carrega-me o telemóvel, vai ao quiosque buscar revistas que não lembram ao careca. Sai do trabalho e vem ter comigo ao hospital, fica por cá até as 21h00, depois vai buscar a criançada aos sogros, trata deles, outras vezes já estão tratados, e tenta curtir um bocado a criançada. E assim corre a nossa vida... E eu aqui no hospital, feita múmia. Estou a escrever este post e está a doer-me a alma.

3 comentários:

Cibele Chaves disse...

Raquel, bom dia na medida do possível :)
Força!

Mãe das Marias disse...

Força aí e as melhoras rápidas!!!

Beijinhos*

Raquel disse...

Obrigada, isto não está fácil... Uns dias a acreditar que logo, logo vou ficar boa, e noutros a achar que nunca mais vou sair daqui! Bjnhos!

Sono, onde estás tu?

Sempre tive a sorte de dormir lindamente, assim que me deitava adormecia ferrada e só acordava no dia seguinte. Até que chegou a pandemia......