Logística parte 2

O pão evapora-se. Em algumas comidas ainda estamos a acertar as quantidades e a acertar com os gostos.

Ontem foi dia de peixe cozido, e cheguei à conclusão que é um prato que não funciona com os meus sobrinhos, e porquê? Porque não gostam de brócolos, ovo cozido e cenoura. O que é que sobra? O peixe cozido e a batata. Estava com vontade de chorar a olhar para o prato deles...

São poucas as coisas que todos gostam, se num dia uns estão muito felizes porque é bolonhesa, outros nem por isso. E assim sucessivamente.

Fazemos máquinas de loiça todos os dias, não sei como, mas a loiça multiplica-se. Assim como os sacos de lixo.

A casa está sempre minimamente civilizada, de cada vez que vejo alguma coisa fora do sitío coloco-a no quarto a que pertence. A sala é o local sagrado, tem que estar sempre minimamente impecável, para eu poder descansar. Não consigo viver numa casa desarrumada, mexe-me com os nervos.

So far, so good.

E sem dar por ela, já passaram 17 dias desta vivência a 8 + 2 cães. Está a ser bem mais fácil do que eu tinha pensado.

E como é a logística?

 A família e os amigos andam super curisosos para conhecer a casa, e para ver com os próprios olhos como nos organizamos.

Para os curiosos partilho a nossa experiência:

• Estamos num T4 de 160m2 (mais coisa, menos coisa). A disposição foi fácil: num quarto estão os meus 3 sobrinhos, noutro quarto os meus 2 filhos, noutro quarto eu e o Filipe e no último quarto está a minha cunhada.
• Decidi que as crianças tinham que ficar separadas por "núcleo familiar" principalmente pela questão das roupas e sapatos. Ia ser o caos para encontrar tudo, ainda por cima porque os 5 andam no mesmo colégio, e têm a mesma farda.
• A casa tem 3 casas de banho, uma é só dos meus sobrinhos e da minha cunhada, outra é só dos meus filhos e nossa. A terceira casa de banho, das visitas, é de todos.
• As refeições vamos alternando quem cozinha, os rapazes levantam a mesa e põe a loiça na máquina, as meninas põem a mesa (isto porque são mais novas, e a probabilidade de dar asneira é grande).
• Compras vamos alternando também, assim como quem leva o lixo.
• E quem trata dos 2 cães? A cunhada durante o dia leva os cães à rua, e à noite leva o marido.
• A levar e a apanhar os miúdos no colégio, somos todos, porque nenhum de nós tem um carro suficientemente grande para levar todos de uma vez só. O que acontece, é que quando algum tem actividades que acabam mais tarde, quem vai buscar os miúdos às 16h00, apanha os restantes. Se virem uma mãe maluca, com 4 crianças no carro... sou eu...

So far, so good

O meu jogo de cintura nunca esteve tão oleado. Tudo a correr bem.

Durante o fim de semana, sábado de manhã às compras de Natal com a minha mãe. À tarde fomos todos para o parque e lanchar fora.

No domingo saímos só os 4 logo de manhã, um programa com uma amiga, e só voltámos a casa à tarde.

Evitar estar em casa, porque se com 2 crianças é complicado com 5 é um castigo...

Os meus filhos e os meus sobrinhos estão super felizes por estar a viver juntos, por eles podia ser para sempre! Os adultos precisam do seu próprio espaço e por isso, vamos fazendo durante a semana programas individuais para mantar a sanidade.

5 crianças, 2 cães e 3 adultos

Esta semana vai ser o verdadeiro teste... confesso que estou ansiosa. Hoje chega a sobrinhada e vai ser uma semana intensa. Só regressam ao pai na próxima sexta-feira.

Estou cheia de vontade de fazer 1000 programas fora de casa mas a chuva não vai ajudar.

Ninguém está com vontade de me acolher este fim de semana?

Seja o que Deus quiser...

Na casa nova

Ora as pessoas normais mudam-se para uma casa vazia e provavelmente pronta a habitar.
Nós não.

Nós mudámo-nos para uma casa já cheia, deitámos muita coisa para o lixo mas mal se notou,

e tivemos que encaixar os nossos móveis na nova casa.

A minha cunhada, os 3 filhos e os 2 cães ainda estão cá a viver, e com tanta burocracia à mistura mais COVID, só se conseguem mudar para a nova casa em Janeiro.

Portanto, feitas as contas, temos 5 crianças, 2 cães e 3 adultos a viver num T4 espaçoso.

Como semana sim, semana não, os sobrinhos e um dos cães vão para o pai, o processo é mais pacífico.

So far, so good.

Penúltima fase das mudanças

Já não posso ver caixotes à frente. Já estou naquela fase em que fico contente quando vejo coisas partidas e rezo para que mais umas quantas se partam no caminho (só para não ter trabalho a arrumar).

Já tenho vontade de deitar tudo para o lixo. A Marie Kondo pergunta "se nos faz feliz" eu pergunto a mim mesma "se me apetece carregar" e depois "arrumar na nova casa".

Estou pelos cabelos com isto. E quando tenho amigas/família que me dizem que é "uma fase muito gira" e que "adoram empacotar". Como assim?

As mudanças estão marcadas para dia 1 de Dezembro às 9h30.

A escritura está marcada para dia 3 de Dezembro.

Finally some action! Vibro com deadlines. Gosto de saber que quando chego a uma determinada data vai acontecer isto e isto.

Aguardemos.

"Gostava de ser homem"

 diz a minha filha de 8 anos.

Porquê perguntamos nós. Por 3 razões muito simples:

• Para não engravidar (isto começa bem)
• Para não engordar (isto porque expliquei que as mulheres têm uma maior tendência para ganhar uns kilos extra, comparativamente com os homens)
• E para não ter problemas no pipi (leia-se a história...)

Esta conversa foi durante uma viagem de carro. Um dia bato com a viatura de tanto rir.

Feliz segunda-feira!

Coisas soltas sobre a mudança de casa

• Desmontar a casa dos sogros é um castigo. Quando acho que já acabei, que já está tudo limpo e organizado... Lembro-me de mais um armário, de mais uma gaveta que me escapou, de um baú que ainda não abrimos... E está sempre tudo super cheio, a abarrotar.
• Este fim de semana passei a casa dos meus sogros a pente fino. Acho que tudo o que podíamos fazer está fechado. Sei tudo o que está naquela casa e onde. Que perda de tempo... podia estar a fazer coisas tão mais interessantes. Tem que ser, tem que ser.
• Descobri na minha casa alguns CDs que já não ouvia há anos, agora no carro ando a ouvir Kadoc, música do Alcântara.. E aos 40 viro pastilhada.
• Descobri umas velas grandes por estrear da Area. Um fio de prata da minha adolescência. O Filipe descobriu o santinho da 1ª comunhão e adivinhem qual era a santa da imagem? Santa Benedita. Há coincidências que arrepiam...
• Descobrimos fotos espetaculares, uma da bisavó do Filipe digna de capa de revista. A bisavó Luísa era bonita, tinha muita pinta e era muito fotogénica. Estávamos de boca aberta a olhar para a foto. Uau!

No próximo fim de semana vou fazer programas ao ar livre com os meus filhos! Já não aguento mais este tema. A data da escritura se calhar é dia 3 de Dezembro. E depois passamos à próxima fase... que contarei nos próximos capítulos.

Como não acumular tralha em casa

Já esvaziei os meus armários todos (só ficou a loiça e a roupa). As minhas mudanças para a nova casa estão praticamente fechadas.

Ajuda muito não acumular nada. Só tenho o que realmente preciso e uso. 

• Na cozinha: quase que podia enumerar o que tenho. Tudo o que existe é usado.
• Roupa/ calçado dos miúdos: assim que deixa de servir dou logo aos meus sobrinhos.
• Roupa minha e do Filipe: de vez em quando faço selecção. O marido gosta de guardar tudo e tenho que estar sempre a convencer a deitar fora/ dar.
• Despensa: não gosto de estragar comida, não tenho muita comida acumulada. Para além das coisas óbvias, só tenho livros de receitas e decorações de Natal.

Calcanhar de Aquiles:

• Os brinquedos dos miúdos: faço selecção duas vezes por ano (pelo menos) mas esta raça de objectos reproduz-se.
• Molduras: tenho mesmo muitas, todas "a uso", mas tenho que me controlar para não comprar mais. E ainda vou herdar muitas dos meus sogros.

Ficam as minhas sugestões.

Eu gosto de tudo muito organizadinho, muito arrumadinho, e agora na nova casa vou poder ter tudo arrumado como quero. Uma maravilha.

Fazer as mudanças para a casa nova

Pois que na sexta-feira, 30 de Outubro, a nossa agente imobiliária enviou uma mensagem a avisar que  a escritura deveria ser entre 15 a 20 dias. Como assim?

Moral da história, no sábado comecei a empacotar e no domingo a carregar as caixas para a casa nova.

A casa nova era a casa dos meus sogros que vamos comprar à minha cunhada, e que está cheia de mobília (só para terem uma ideia, o avô do Filipe coleccionava peças de mobiliário, e tinha uma casa gigante de 3 andares onde acumulava os seus móveis favoritos).

Portanto não só temos que empacotar a nossa casa toda, como temos que:

• dividir os móveis herdados com a cunhada
• pôr outros móveis em leilão
• dar a roupa dos sogros
• limpar a casa, deitar coisas que foram guardadas ao longo dos anos e que agora sobraram para nós...

Seria tão mais fácil se nos mudássemos para uma casa nova, vazia, pintada e pronta a habitar.

E ainda por cima temos tanta coisa para mudar:

• a cozinha vai ser toda nova (azulejos, chão móveis)
• vamos mudar as 3 casas de banho (azulejos, móveis da casa de banho)
• pintar a casa toda
• mudar o chão no hall de entrada e na casa de banho da visitas
• afagar o chão de madeira
• pintar de branco as portas todas da casa
• comprar uma porta nova para a casa
• mudar todos os interruptores/fichas da casa
• restaurar, pintar alguns móveis

É só.

Quem já mudou de casa diz que é uma canseira, demora muito tempo e que nos apercebemos que temos tralha a mais. Na parte de ter coisas a mais, não é o meu caso, somos 4 a viver num T2, uma casa com pouca arrumação, poucos armários, portanto só temos o que usamos. E se entra uma coisa nova, sai uma velha. Não há mesmo hipótese.

Todos os dias vamos levar caixas para a nova casa, vão ficar só os móveis, roupa e a loiça da cozinha.

E depois é num instante que vem uma transportadora e leva tudo.

Coisas que me mexem com os nervos...

Andar de meias pela casa e pisar água na casa de banho. Pisar legos também me deixa nervosa mas principalmente porque significa desarrumação.

Fazer trocas nas lojas, Neste momento tenho roupa que comprei na zippy e na Zara (que comprei para a Beni) para devolver. Ainda não ganhei coragem.

Chicos-espertos que passam à frente na fila ou que se colam às minhas costas na fila (como se a fila fosse andar mais depressa). Agora com o COVID a segunda parte desta conversa já não acontece.

Promoções de M#$%& que só podes usufruir no dias X,Y e Z, só se for entre as 15h01 e as 15h03 minutos, depois disso expira tudo. E inspiro eu. Promoções em talão vão directamente para o lixo.

E vocês o que é que vos deixa com os nervos em franja?

Ir às compras com crianças...

é um inferno, já se sabe. Não estou a dar novidade nenhuma.

Já cheguei a um ponto em que mal me chateio ou abro a boca para dizer o que quer que seja aos meus filhos, quando estamos numa loja. Controlo com o olhar mas em silêncio.

Este fim de semana tive que ir comprar roupa para os meus filhos, com os meus filhos e com a ajuda preciosa da minha mãe.

O piso infantil do Corte Inglès ficou com os manequins todos a fazer o "dedo da asneira" e ainda houve um manequim que teve o bónus de ficar com umas cuecas enfiadas na cabeça.

Uma vez, já a desesperar disse à Beni "se estragares o manequim eu vou ter que pagar, e ficarás 3 anos sem presentes de Natal, para poder cobrir o custo". Resposta do outro lado: "Mas podemos levar o manequim para casa?". É isto a minha vida.

Os meus filhos sempre foram grandes, desde a barriga e portanto cada vez mais é rara a vez que acerto nos tamanhos quando compro qualquer tipo de roupa sem eles. É sempre um tiro ao lado. Comprar online ou sem eles presentes é para passar a vida a trocar tudo.

Só para perceberem a ideia, a Benedita tem 8 anos e veste tamanho 11/12 anos de calças, por exemplo.

Enfim, foi uma manhã bem passada (estou a ser irónica) e conseguimos tratar de tudo. Ufa!

Teletrabalho

Sempre soube que este tipo de trabalho não era para mim. Preciso de sair de casa, ver pessoas, falar com os meus colegas de trabalho. E tenho um ambiente de trabalho espetacular.

E desde Março que estou a trabalhar a partir de casa, porque faço parte do grupo de risco. Não vou ao meu local de trabalho há quase 8 meses. O que me está a afectar... e muito.

Já não ando a dormir, há dias que estou muito bem e outros no extremo oposto. Não estou a saber lidar com esta situação e não vejo fim à vista...

As únicas vantagens é que poupo gasolina, vou buscar os meus filhos à escola todos os dias, não perco tempo em deslocações e consigo ter aulas com a minha PT logo de manhã, em pleno Estádio Nacional. E tudo isto é um luxo mas obviamente tem um custo!

Sei que não estou a ir para nova quando...

Gosto cada vez mais de ver os filmes do Hollywood e tenho dificuldade em encontrar filmes que prestem noutros canais.

Quando vejo uma miúda de 14/16 anos (é cada vez mais complicado adivinhar) de soutien no meio da rua, peço desculpa bralette, e não consigo parar de olhar, em estado de choque, tipo velhota de 80 anos.

Quando uma amiga, num jantar, decide falar na menopausa e em baby botox e algumas coisas começam a fazer sentido.

Bom vou só ali fazer a minha aula de ginástica matinal para lutar contra a gravidade.

Feliz Terça-feira!

"Sabedoria" das crianças de 8 anos

 A Beni informou-me que esteve a falar com as suas amigas e que chegaram à conclusão que os casais que estão só juntos, que não são casados à séria, separam-se mais facilmente.

Ao que respondi com um exemplo muito próximo de uma Tia que era casada e já não é, e nós ainda por cá andamos...

Não sei se hoje já tinha dito que faz uma tremenda confusão à minha filha eu e o pai não sermos casados. E estar a estudar num colégio católico também não ajuda.

O Nico quando era mais pequenino perguntou-me como é que tinha sido possível nascer se os pais não eram casados. A minha resposta foi, para um filho nascer basta duas pessoas gostarem muito uma da outra. A minha resposta foi suficiente.

O cliché do "comprador-tipo"

 Tive mais de 20 visitas à minha casa, e quase sempre via os potenciais compradores. Às vezes quando estava a regressar a casa ainda os apanhava a comentar a minha propriedade.

Ora tive um jovem e a respectiva namorada a visitar a minha casa esta quarta-feira. De acordo com a agente, entraram mudos e saíram calados e, tinham um ar desleixado. Não fizeram nenhuma pergunta, viram a casa num ápice. 

Pensámos que foi uma perda de tempo... na mesma noite contactaram a agente e disseram que iam fazer uma proposta no dia seguinte. Marcaram 2ª visita no dia seguinte, agora acompanhado com o pai dele.

Fizeram a proposta. Nós fizemos a nossa. E eles disseram que sim.

Segunda-feira vamos assinar o contrato promessa compra e venda.

E assim, num piscar de olhos está quase-feito!

Nota: Tivemos um casal que demorou 45 minutos a ver a nossa casa, andavam de lanterna a apontar para as paredes para ver se tinha defeitos, humidades... já conhecem melhor a minha casa que eu, e depois nem uma proposta fizeram. Nunca se sabe mesmo... os clichés falham mesmo tantas vezes...

Comentários dos estranhos sobre a minha casa

 A nossa casa continua à venda e as visitas também continuam. Estou farta de visitas e de ter que arrumar tudo a toda a hora.

Partilho aqui alguns dos comentários dos estranhos sobre a minha casa:

"Ai este quarto [dos meus filhos] está cheio de coisas". Que de facto está, mas quando vender a casa eu levo o recheio...

"Estou a ver que o Francisco faz anos no mesmo dia que eu [a dizer isto a olhar para um quadro que tem a data de nascimento do meu filho] e eu que achava que era a única pessoa que fazia anos no dia 29 de Outubro...". Minha amiga, nesta família (até ver) somos três a fazer anos nesse dia.

Houve uma senhora que achou muita graça aos rabiscos da Beni na parede. Como assim?

Está sózinha neste tema...

O grupo de whatsup da família do marido...

 ... era um verdadeiro castigo!

Eu gosto mesmo muito da família do Filipe mas já não estava a aguentar tantos whatsups por dia. Um verdadeiro castigo. Imaginem um grupo com 99 pessoas. Não imaginam.

Todos os dias alguém fazia anos (e de repente 50 mensagens a dar os Parabéns), era o aniversário da morte de alguém (50 mensagens de pesar), alguém ficava doente.... e já sabem o que vem a seguir. Depois havias uns tios mais activos/intensos que diziam quase todos os dias "Bom dia" no grupo e "até amanhã" ao fim do dia. Muitos memes, vídeos, fotografias. Também partilhavam orações só porque sim.

Era surreal. Há muito que tinha desligado as notificações mas um dia fartei-me e saí do grupo. 

O Filipe não gostou (mas paciência). Um primo ligou à minha cunhada a achar que eu e o Filipe nos tinhamos separado (!) e outro primo enviou-me uma mensagem bem irónica a perguntar porque tinha saído do grupo, que era tão divertido...

Não imaginam o peso que me saiu de cima. Só não digo que este grupo era um inferno, porque a família do marido é muito católica.

Abençoada saída.

Salamaria

 Já que tinha ido à LX Factory aproveitei e comprei um salame para o marido, que adora este doce.

A loja chama-se "Salamaria", e é uma loja que só faz salames, e tem mais de 30 variedades.

Comprei meio salame, que custou 18€, acho caro, e escolhi o salame salamaria que é o clássico mas com leite condensado. É maravilhoso.

Na loja experimentei também o salame de oreo, e também era bom.

Tem salame de Nutella, M&Ms, bannofe, crème brûlée enfim uma lista infindável.

Vejam aqui.

Brigadeirando

 O meu pai fez 75 anos na sexta-feira.  E deu-me para experimentar um bolo novo. Fui à tao falada Brigadeirando na LX Factory.

Massa red velvet, com recheio de brigadeiro, cobertura de brigadeiro e com brigadeiros de lima e framboesa em cima. Era maravilhoso, a família quase toda repetiu. Recomendo muito.

O bolo dava para 12 pessoas, custou 33€. O bolo que comprei é o da foto.

Podem escolher massas, coberturas, recheios e decorações diferentes.

Podem ver aqui.

Pessoas que não sabem guardar segredos...

 "Mãe estou zangada com a Maria Rita", diz a Beni. "Então porquê?" pergunto eu.

Beni: "Porque não sabe guardar segredos". 

Francisco: "Que segredo?"

Beni: "Eu disse-lhe que gostava do Bernado, Martim e Manel, e foi contar a toda a gente".

Não sei se já tinha dito que não estou preparada para esta parte da vida da minha filha?

Feedback dos estranhos sobre a minha casa

Desde que a casa está à venda, há cerca de uma semana, já tivemos quase 10 visitas, centenas de visualizações no site oficial e uma proposta de compra de que não gostámos.

Já tivemos um pouco de tudo, casais sem filhos, um pai divorciado com dois filhos, um casal de indianos com um filho, um solteiro espanhol... you name it.

De todas as visitas, só dois clientes mostraram real interesse, uns não chegaram a fazer a proposta porque queriam mudar muita coisa na casa, o outro ainda não pediu simulação ao banco por isso não sabe com que pode contar mas por ele comprava a casa já.

Os estranhos que visitam a minha casa não gostam do chão branco (eu também não, mas já tínhamos feito tantas obras que já não havia orçamento), dos riscos e rabiscos no quarto dos meus filhos, que a cozinha é pequena, ou porque é encarnada, querem mudar as janelas todas, não gostam também da disposição da casa...

Um dos meus maiores defeitos é detestar esperar... e neste momento tenho que ESPERAR* que um estranho decida comprar a nossa casa para poder avançar com os meus planos.

Aguenta Raquel!

*Para acalmar esta minha ansiedade já arrumámos a nossa arrecadação, já comecei a deitar fora coisas da minha casa, já colocámos alguns moveis à venda no OLX, já desmontámos o quarto da minha sogra e já limpámos alguns armários. Ainda não tinha revelado aqui mas vamos comprar a antiga casa dos meus sogros e a minha cunhada fica muito feliz de se mudar para uma casa nova. 

Já sei as cores que vou colocar em cada divisão da casa, já está planeada ao milímetro a cozinha do IKEA, já sabemos mais ou menos a disposição dos móveis. O que levamos connosco da nossa casa, e o que vai para o lixo.

Aguardemos.

As casas das revistas de decoração

São mesmo isso, de revista...

• Raramente há uma televisão.
• Os candeeiros não têm fios.
• Armários para arrumar coisas no geral são poucos, cada membro da família só tem um tacho, uma camisa e um livro.
• Há cadeirões que não lembram ao diabo... desconfortáveis, minúsculos mas muito giros.
• E há sempre quilos de espaço.

E apesar dos comentários acima há coisas lindas.

Tenho me inspirado muito e descoberto contas espetaculares no instagram.

Algumas casas verdadeiro-fictícias que me inspiram:

Começam hoje as visitas à minha casa

Na terça-feira que passou foi colocada a placa de "Vende" na varanda de nossa casa.

Na quinta-feira ficaram as fotos e o vídeo da casa online.

Hoje, segunda-feira, já temos 3 visitas marcadas, e mais 3 pessoas extra interessadas em visitar a casa ainda esta semana.

Let the games begin!

Nota: Manter a casa arrumada/imaculada é uma trabalheira. Safa-me o teletrabalho, e à hora de almoço arrumo tudo.

Nota2: Está a fazer-me imensa confusão ter estranhos na minha casa... a avaliar a mesma...

Nota 3: Fui à drogaria ao pé da minha casa, e a senhora da dita loja sabia que a minha casa estava à venda ("ah já sei qual é, é a casa da cozinha encarnada e a casa de banho de visitas laranja". Fiquei surpreendida...

Pôr a casa à venda

 A nossa casa vai ser posta à venda oficialmente amanhã.

Amanhã vêm fotografar a casa, filmar a casa (coisas em tempos de Covid). E a imobiliária deu-me vários conselhos. A saber:

• Não posso ter qualquer fotografia exposta
• Não posso ter qualquer símbolo religioso ou desportivo
• As casas de banho devem estar livres de cremes e todos os produtos do género, para não ser ruído na fotografia.
• A casa deve estar arrumada. Impecável.

Isto tudo, até a casa ser vendida.

Notas da minha pessoa:

• Eu tenho mais de 100 fotos (leram bem) expostas cá em casa... Já comecei a remover algumas... mas parece que nascem fotos em todo o lado.
• Vamos fixar um dia para as visitas, porque tenho mais que fazer do que estar todos os dias a demorar horas a arrumar a casa.
• Não quero estar em casa quando as visitas começarem. Não quero ouvir estranhos a comentar a minha casa. Não tenho capacidade de encaixe para ouvir barbaridades.

Amanhã a nossa janela terá uma placa a dizer "Vende-se".

Oh yeah!

Considerações sobre decorar uma casa

• Esquecemo-nos que as lojas agora fecham às 20h00. Chegámos às Amoreiras às 19h50 minutos. Vimos tudo nada a correr.

• O preço das banquetas está pela hora da morte. Preços completamente absurdos. 200€ really?

• Dá muito trabalho fazer pesquisa sobre tudo: cores das paredes, novos móveis para a casa de banho, talvez novos móveis para a cozinha, móveis para os quartos dos miúdos.

• Não fazia ideia que uma mesa de sala de jantar é também muito cara. A da nossa casa actual foi herdada. A da próxima também será. Não estou preparada para dar 1000€ por um tampo e quatro pernas. Já para não falar que depois ainda falta comprar as cadeiras...

• É mais fácil falar com o Papa do que encontrar um cabide giro para o hall de entrada.

• Andamos a ver as lojas do costume: IKEA, Zara Home, Area...

Todo o tipo de conselhos e sugestões são muito bem-vindos. É  a primeira vez que vou fazer uma mudança.

Se tudo correr como eu gostaria (assim é que é), mudaríamos para a casa nova antes do ano acabar. Eu a ser muito optimista.

Obrigada!

1 mês a viver no campo

Foi simplesmente ma-ra-vi-lho-so.

Adoro a localidade, Viana do Castelo, mais precisamente Caminha.

A casa da família é enorme, tem jardim e piscina (como já tinha dito), e obviamente ajuda bastante. Está numa localizaçáo muito sossegada, forrada a árvores e casas de granito.

O marido na viagem de ida disse que eu me iria fartar. Que iria querer regressar mais cedo a Lisboa. E não aconteceu. No domingo 2 de Agosto regressámos a Lisboa e estou com uma neura daqui até à China!

Fizemos mil programas, recebemos a visita dos meus pais, da minha cunhada e dos sobrinhos e ainda de um casal amigo com os respectivos 3 filhos (um deles o meu rico afilhado).

Fomos ao Gerês, a Baiona e Tui (em Espanha), Vilar de Mouros, a cascatas e lagoas naturais a 30 minutos de nossa casa. E tantos outros programas. Objectivo principal: fugir de qualquer tipo de ecrã.

Vi pela primeira vez ao vivo dois pirilampos, vi uma àguia a sobrevoar a nossa casa, o Filipe viu 2 mochos a descansar num cabo eléctrico perto do nosso jardim. Parecia que estava no National Geographic. Estava num excitamento.

O tempo todo a ouvir os pássaros (temos também uma família de pássaros a viver no telhado da nossa casa), borboletas e abelhas (esta parte dispensava) a entrar-nos pela casa adentro, a toda a hora.

Continuei a fazer exercício nas férias (inédito, a idade não perdoa), muitas caminhadas, exercicíos na piscina, jogging. Um dia decidi fazer um "piqueno jogging" até à padaria mais perto.... demorei 45 minutos (ida e volta). E fiquei para morrer. Mas valeu muito a pena correr naquelas ruas de granito, com uma paisagem espetacular de casas de pedra e verde por todo o lado. Subidas e descidas tramadas.

Claro está que alguns habitantes ficaram a olhar para uma maluquinha a correr de mochila às costas (onde levava o pão).

Não tenham pena da minha pessoa, este sábado fico mais 2 semanas de férias, 1 em Tróia e na outra regressamos a Viana! Não conseguimos evitar, aquela terra tem íman.

Novidade fresquinha!

Vamos pôr a nossa casa à venda na última semana de Agosto!

Yeah!

13 anos depois vamos finalmente mudar para uma casa maior.

Nem acredito.

E como somos uns despachados, já sabemos para onde vamos a seguir.

Aguardemos pelos próximos capítulos.

Perder a cabeça nas feiras

Só me meto em feiras quando venho para o Norte. Chego a Lisboa e já não acho graça nenhuma.
Tem que se ir cedo, porque muitas vezes as peças são únicas. E claro, o que há numa semana, não há na outra.

Descobri novas marcas e fiz boas compras!
A saber: Matona  e Jack Wills. Ambas não se vendem cá mas penso que dá para comprar online.

Uma saia de linho que o preço original é de 85€, e comprei por 7€. Uma sweat-shirt que era 55€ e comprei por 7€.

Depois pechinchas como um macação para a Beni 3€, uma T-shirt da Lightning Bolt para o Filipe 3€, um macacão da H&M para mim a 2€.

As fábricas de roupa estão todas aqui no Norte, e faz-se grandes achados.
E por incrível que pareça ainda há pessoas que reclamam dos preços.
Como assim?

Felicidade a Norte

No dia 2 de Julho, quinta-feira, viemos para Viana do Castelo, e vamos ficar até ao último dia do mês. Um mês inteiro no meio do campo, numa casa que é o triplo do tamanho da minha, com jardim e piscina. Não peço mais nada.

Vai ser uma roda viva de visitas: na primeira semana os meus pais, na segunda semana a minha cunhada + 3 sobrinhos, na terceira semana amigos e na última ficamos sózinhos.

Nesta semana que decorre estou em teletrabalho, mas com a ajuda da minha mãe, não está a custar nada. Ao fim do dia vamos para a praia, e depois para a esplanada. Uma maravilha.

Já devia ter vindo mais cedo. Sou mesmo tótó.

E só não fico o mês de Agosto inteiro porque há mais família com vontade de vir para cá.

Assim se faz o distanciamento social em Paris

Confesso que não me importava de estar nesta esplanada.
É até muito fofinho.

Nota: Imaginem desinfectar estes ursos todos os dias...

Séries Netflix/ HBO que andamos a ver cá em casa

Ozark




Um consultor financeiro que entre outros clientes tem um cartel de droga... descobre da pior maneira que o sócio andava a roubar este cartel, E depois é sobreviver com as consequências. Ainda só vimos a 1ª Temporada (até ao momento há 3), e cada episódio é melhor que o outro. Quando achamos que tudo se vai recompor... piora. Este consultor e a sua família quando saiem de uma confusão entram noutra ainda pior. A não perder!


The Great



É uma série completamente non sense, irónica (como eu gosto) e com muitas cenas/diálogos absurdos à mistura. Infelizmente só tem ainda uma temporada.
Esta é a história da imperatriz da Rússia, Catarina a Grande, que é retratada durante a sua juventude. As dificuldades em adaptar-se ao seu marido, à corte, a uma cultura um pouco diferente... e claro todos os esquemas à volta da sua decisão: matar o marido.

Leveza

Desde que começou a quarentena que tenho criado deadlines na minha cabeça para aguentar tanto caos. Um dos mais desejados era/é o fim das aulas. É já esta sexta-feira mas ainda não estou a sentir a leveza de ficar sem esta preocupação...

Aliás quando acho que tudo se começa a recompor, recebo mais uma má novidade.

Aqui por casa está mesmo decidido, vamos dia 2 de Julho para Viana do Castelo, e vamos ficar por lá durante um mês. Uma casa no campo, com jardim e piscina, que mesmo estando a trabalhar, vai saber a férias! Enquanto eu trabalho, eles brincam lá fora. E para mim já está para lá de espetacular.
Irei fazer uma breve pausa para ir à minha feira semanal, fazer umas comprinhas a preços que batem quaisquer saldos, ao fim do dia irei com os miúdos à praia, e à esplanada. E está para lá de bom.

Que a próxima semana chegue depressa!

Desgaste

Estou em esforço. Agora que as aulas online estão a acabar... parece que vou ficando cada vez mais cansada. Estou a vomitar TPC's, estou farta de andar atrás dos meus filhos a relembrar as horas, se têm o material pronto de antemão para começar as aulas... Estou exausta. Estamos todos exaustos cá em casa.

São mais de 3 meses em casa com duas crianças, que também precisam de sair à rua, de estar com os amigos. A avalanche de deveres é desgastante. A juntar a isto temos eu e o pai em teletrabalho, e como cereja no topo do bolo, estar sempre preocupada com o almoço, que tem que estar pronto a certas horas para eu não me atrasar para a minha reunião, para a Beni não chegar atrasada às aulas...

Depois de 26 de Junho (último dia de aulas) estou a pensar seriamente em pirar-me para a casa de férias do Norte. Largo os miúdos no jardim e fico a trabalhar ao ar livre. Só falta convencer o marido.

E por aí?

8 de Maio - Follow-up

Ora estava eu com medo de ir ao Hospital por causa do corona... e afinal não havia ninguém no hospital. Tenho quase a certeza que dava para ouvir os pássaros.

Nota importante, estamos a falar de um hospital público, em Lisboa, e num dia normal (haveremos de regressar à normalidade) aquilo é um verdadeiro arraial. Há pessoas por todo o lado. A avó, a prima, o tio e a sobrinha acompanham o doente. O que é muito bonito mas depois na sala de espera.... a coisa complica.

Cheguei ao hospital e não havia ninguém, nem doentes, nem acompanhantes. Antes de poder entrar na ala onde faço o tratamento, tiraram-me a febre, puseram-me gel desinfectante nas mãos, tive que responder a um questionário sobre o meu estado de saúde e havia espaçamento na sala de espera e na sala de tratamento. As enfermeiras que cuidam de nós estavam tão protegidas que parecia que tínhamos lepra.

Em síntese, correu tudo bem. Afinal eles sabem o que andam a fazer...

E assim vai a pandemia por estes lados...

É mais fácil jantar com o Papa do que marcar depilação.
Neste campo já consegui cortar o cabelo e arranjar as sobrancelhas. Nada mal.

Continuo a fazer ginástica de manhã mas em esforço. Em extra duas vezes à tarde com a PT.  Passámos a fazer as aulas no Estádio Nacional. Uma maravilha!

Todos os fins de semana passaram a ser em Tróia, O descanso merecido dos 4.
Não há TPCs, não há fretes. Só fazemos o que nos apetece.

Em Tróia, enquanto uns andam felizes da vida (nós) outros são aterrorizados. Falo dos escaravelhos, caranguejos, estrelas do mar, peixes e tudo o que a Benedita consegue apanhar. Verdadeiras tragédias gregas. A minha filha é o Ivan, O Terrível de Tróia. Os poucos que sobrevivem, tenta levar para casa às escondidas. À saída da praia a miniatura é revistada.

Ainda não me habituei aos TPCs... acho mesmo que estão cada vez mais complicados. Pensamento positivo, faltam 4 semanas!

Durante a semana continuamos de quarentena, mal saímos de casa. Vou ter com a PT duas vezes por semana, vou ao supermercado e é isto. Ando a obrigar-me a sair ao fim do dia com os miúdos porque estão cada vez mais deprimidos... A Beni chora de lágrimas pelas coisas mais absurdas. O Nico tem picos de irritação do nada. Só estamos bem ao fim de semana,

Já só peço que os meus filhos fiquem de férias. Dia 26 de Junho vai ser um dia muito feliz!

Apanhado dos últimos dias

Fui finalmente cortar o cabelo, acho que não gostei do resultado. Acho que ficou demasiado curto, parece que foi à máquina e encolheu.

Descobri por acaso que a escola dos meus filhos decidiu prolongar mais uma semana as aulas. Kill me now! Não aguento mais trabalhos de casa, a sério. Os professores acham mesmo  que os pais não têm mesmo nada que fazer. E pedem as coisas mais mirabolantes: vídeos a fazer ginástica, fotos de trabalhos, imprimir folhas para pintar (nós temos impressora, mas será que todas as famílias têm?), fazer um altar, fazer um farol com luz à séria e uma lista infindável de trabalhos que não lembram ao diabo... Um dos próximos trabalhos do Francisco é sobre a guerra colonial, e tem cerca de 15 perguntas para responder... Acham mesmo que o meu filho do alto dos seus 10 anos vai fazer sozinho?

Hoje eu e o Filipe comemoramos 21 anos juntos. Estou em picos para os deixar na minha mãe hoje! Nem acredito! Free at last!

De resto tudo na mesma.

Dramas de segunda-feira

Faço um bolo de chocolate (acabou o stock de doces cá em casa) ou faço uma aula de ginástica extra à tarde?

Vou tentar as duas hipóteses!

Filme para ver no fim de semana

O filme "Forças especiais" conta a história de uma jornalista francesa que é sequestrada por um grupo talibã no Paquistão e o governo francês envia uma unidade de forças especiais composta por 6 agentes de elite para a tentar resgatar. E vai ser uma longa jornada...

O segredo do desejo num relacionamento a longo-prazo

Recomendo muito ouvir esta Ted Talk, acho que desse lado vão estar a abanar a cabeça de forma afirmativa várias vezes...

Big Brother cá de casa

Se tivesse que expulsar alguém cá de casa, escolhia sem dificuldade, resposta na ponta da língua: a Beni.

Esta miúda enferniza-me a vida. É provocadora, e não desiste até eu me passar. Chego ao ponto de reduzir-me ao silêncio, simplesmente não dirigir-lhe a palavra, porque já experimentei todas as hipóteses. É assim com toda a família. Uma bully do pior, uma respondona, uma teimosa.

Os desejos da minha mãe concretizaram-se mas cedo demais. Só comecei a dar dor de cabeça aos meus pais na adaloescência. Até lá portava-me super bem, Não era por acaso que fazia sempre de anjo nos teatros da escola.

Agora sou eu que dou comigo a dizer-lhe "quando tiveres duas filhas como tu, depois falamos. Desejo-te muito boa sorte". Ela ri-se.

Pensamento do dia (todos os dias)

"Hoje não vou gritar com os meus filhos", penso isto todas as manhãs, todos os dias mas infelizmente não passa um dia em que não esteja aos gritos com os miúdos. E não gosto. Não sou esta pessoa ou melhor... agora sou. É gritar ou bater. Porque os milhares de castigos que tenho inventado acabam por não funcionar a longo prazo. E então acabo por escolher a opção gritar.
Estou exausta. Estou cansada.

As aulas que acabem depressa, os trabalhos de casa que acabem depressa. É mais fácil aturar  os meus filhos em modo férias. I think...

Help me god!

A minha super PT

A minha PT é irmã de uma grande amiga.
Foi campeã nacional de uma modalidade mais associada a homens, nos dias que correm dá aulas de educação física e aulas de PT.

Fiz uma aula a semana passada para experimentar e percebi logo que sabia do assunto. Explicar as posturas, pequenos detalhes que nos fazem trabalhar mais o músculo. Ao fim desse dia, depois do jantar, estava a cair de sono, de rastos, o meu corpo só dizia "cama, cama, cama".

Ontem fiz a segunda aula e foi ainda mais puxada. Fiquei podre.
Até voltar ao trabalho fisicamente, digamos assim, vou ter duas aulas de PT duas vezes por semana.
Depois voltam os gastos com a gasolina e com o ginásio e acabou-se a PT. Não dá para tudo.

Sobre o fato de banho

Este ano regresso ao biquini (depois de um Verão de interregno) mas para este fim de semana não estava com muita paciência para experimentar tudo, ver o que servia... e enfiei os fatos de banho para dentro da mala e siga.

O marido ficou desapontado. Diz que "usar fato de banho é assumir a idade". A síntese do ponto de vista masculino.

E se um diz mata o outro diz esfola. A Beni disse que um dos fatos de banho que usei parecia que era da avó.

É isto.

No próximo fim de semana, se conseguirmos ir para a Tróia, vou levar o biquini mais reduzido que tenho cá em casa. Quero ver qual vai ser a nova reclamação.

Em modo fugitiva

Pela primeira vez desde a quarentena saímos de casa à séria e, fomos passar o fim de semana para a nossa casa de Tróia. Avisámos os nossos filhos de antemão que poderíamos esbarrar numa operação stop e ter de voltar para casa. Achei mesmo que ia só dar um passeio até à ponte e depois voltava para casa. E já estava contente só por isso.

Tivemos sorte e conseguimos chegar a Tróia sem qualquer precalço!
Neste fim de semana comprido tivemos de tudo um pouco: bom tempo, a visita da polícia marítima duas vezes no sábado a mandar as pessoas embora da praia (nós e outro grupo que estava a quilómetros de distância), uma praga de insectos na praia, na manhã de domingo (formigas com asas entre outros), os primeiros mergulhos de 2020, vimos golfinhos a passar ao nosso lado felizes e contentes, os miúdos tiraram a barriga de miséria e fartaram-se de andar de bicicleta, almoços na varanda com sol do bom, adormecer na rede da varanda depois do almoço (e apanhar um escaldão no peito do pé), gelado ao almoço!

No domingo, quando estávamos a carregar as malas para o carro a Beni disse "gostei muito destas férias". E foi mesmo isso que foram, umas mini-férias que nos carregaram de energia para mais uma semana de clausura.

Para terminar o domingo em grande, ainda fizemos uma surpresa a uma grande amiga que fez anos no dia 1 de Maio. Fomos à sua porta dar os Parabéns ao vivo e a cores mas sempre a manter a distância da segurança. Nao estava mesmo nada à espera.

Deixei o Filipe e os miúdos em casa e fui até a casa dos meus pais para dar uma flor e uma caixa de chocolates à minha mãe. Ficou toda contente! Era o mínimo que eu podia fazer.

E neste longo domingo regressei a casa, comemos pizza e ainda tive energia para ver um filme!
De coração cheio.

Coisas que mudaram na quarentena

- Pessoas a fazer jogging, nunca vi tanta pessoa a praticar desporto na rua.

- Pessoas a passear o cão na rua (já há países em que se pode alugar um cão para sair à rua). No meu bairro já vi a passearem um porco... vale tudo para sair à rua. Estou a pensar seriamente em tirar o frango que tenho no congelador, pôr-lhe uma trela e siga para a rua...
- De facto vejo mais velhinhos na rua que pessoas jovens. Chiça, não há juizo!
- As pessoas têm medo de falar com estranhos (finalmente!) com medo de levar com eventuais perdigotos letais... Eu estou incluída neste grupo.

Aulas online - várias considerações

Os meus dois filhos andam num colégio e por essa razão ambos têm aulas online com os respectivos professores. Várias considerações sobre o tema:

Cada professor sua sentença. Isto é a maior confusão... os professores não percebem como funciona o Teams, o Zoom e tudo o que é tecnológico. Cada professor (e não estou a gozar) pede para enviar os TPCs de uma maneira diferente, uns por email, uns pelo chat, uns pelo Teams (em diferentes pastas). Agora eu e o Filipe estamos a dividir isto mas quando ele for trabalhar em Maio e eu ficar sozinha com os dois... não sei mesmo o que vou fazer à minha vida...

Os pais estão a passar-se, uns mais que outros, numa aula online, uma mãe "entrou por uma aula adentro" e deu literalmente uma descasca a uma professora quando esta decidiu pedir para fazer um vídeo e sei lá mais o quê...

As crianças também se estão a passar, numa aula, um colega da Beni começou a chorar porque não estava a conseguir acompanhar a aula...

Gosto que tenham aulas online, sempre os dias ficam mais estruturados mas de meia em meia hora tenho que andar a pôr os miúdos em aulas diferentes...

Enquanto estou a trabalhar dá para ouvir as aulas... e há professoras bem tramadas (lixadas, mesmo) enquanto outras adoptam outra postura e conseguem manter a aula na ordem.

As asneiras continuam a acontecer... mas agora versão online. Tiram o som do microfone da professora, fingem que não estão a ouvir, pedem para ir à casa de banho, não põem a câmara a funcionar, põe-se a escrever no chat... às vezes oiço os miúdos a levar cada raspanete que até tremo!
Há coisas que nunca mudam.

Balanço desta quarentena - dia 50 mil

Tenho vontade de aspirar a casa todos os dias. Estou a controlar-me porque se não, não faço outra coisa.Vou sugerir cá em casa raparmos todos a cabeça e abolirmos o pão, os bolos e as bolachas... ou qualquer coisa que faça migalhas.

Estou a começar a desanimar com a ginástica. Relembro que desde Fevereiro que ia ao ginásio de segunda a sexta. Continuo a fazer ginástica de segunda a sexta mas agora em casa. Com filhos a passar durante a minha aula, marido a tomar o pequeno-almoço, no sofá, atrás mim. Aquele momento que deveria ser só meu... é nosso. Aulas de aeróbica ainda passa, agora yoga é de ficar maluca. Eu preciso de silêncio e é coisa que não tenho. E no meio deste desânimo todo decidi que também vou fazer aulas à tarde, de segunda a sexta, mas fechada no quarto deles, quando todas as aulas e tpcs acabaram. Sim, estou bipolar. Estou desanimada mas vou passar a fazer o dobro das aulas...

Não aguento muito mais isto (isto é o que sinto hoje, amanhã logo se vê).

Todos os dias acordo cheia de sono porque me deito tarde todos os dias. Vou para a cama entre a meia-noite e a meia-noite e meia. E no dia a seguir estou a acordar às 8 da manhã. Digo todos os dias que me vou deitar mais cedo... mas ainda não aconteceu.

Estive com uma amiga à distância fomos dar uma volta a um jardim, estive por acaso com uns primos à distância, eles todos dentro do carro e eu cá fora. Esta maneira de socializar está a ficar confusa!

Passo a vida no supermercado ou na mercearia, o pânico já passou, já que não vejo as minhas pessoas vejo as dos outros.

Hoje vou experimentar uma aula com uma PT. Não estou a ver resultados como pretendia, se isto não vai a bem, vai a mal. Já tinha tido uma PT há alguns anos e os resultados foram muito visíveis. Funciona mesmo. Se gostar das aulas vou ter duas vezes por semana!

Esta semana tenho um afilhado a fazer anos (o Vasquinho), uma sobrinha (a Isabel) e uma grande amiga (Anica). Irei fazer as minhas visitas à distância. A vida de facto continua mas não como eu tinha imaginado...

Filme para ver no fim de semana

Este é da pesada. Estamos o filme todo em tensão, em stress, é impossível ver este filme relaxado no sofá. Não dá. Eu estive o filme todo "ai não acredito que ele vai fazer isto", "onde é que ela pensa que vai?" "mas está tudo doido?"

"Hotel Mumbai" retrata a história real de um grupo islâmico que em 2008 executou 12 ataques pela Índia, principalmente em Mumbai. Um destes ataques terroristas foi no famoso hotel Taj Mahal, e boa parte dos empregados decide ficar no hotel para proteger os hóspedes. Várias histórias paralelas se desenrrolam neste filme mas a mais angustiante é a de um casal que tenta salvar o filho recém-nascido.

Como é que será que os sobreviventes vêem este filme? Será que conseguem sequer ver?

Irmãos que são água e azeite

Há aquela ideia preconcebida que só porque duas crianças partilham a mesma mãe e o mesmo pai deviam ser quase gémeos, ou pelo menos ter vários traços de personalidade em comum. Os meus filhos não podiam ser mais diferentes, em tudo. Para o bem e para o mal.

Aqui vai um exemplo:

Francisco (10 anos): "Mãe posso comer um bocadinho do meu ovo da Páscoa?"

Benedita (8 anos): "Mãe vou comer o meu ovo da Páscoa!". Isto se não o comeu já todo às escondidas e vou dar com a embalagem vazia.

O meu filho durante esta quarentena, e de sua autoria, faz-me a cama, como um mimo. E passo a citar: "Porque a mãe trabalha muito".

A Benedita se lhe der para fazer a minha cama ou outro tipo de ajuda... trás àgua no bico. Vem pedido de certeza.

O que não se encontra no supermercado

Primeiro foi a loucura do papel higénico, da comida enlatada... depois havia quem se queixasse que não encontrava queijos específicos como a burrata, a mozzarella ou o Boursin. Continua a loucura com o fermento de padeiro (ainda não me aventurei nesta matéria).

O que realmente ando a tentar comprar desde que começou esta loucura é... pipocas para fazer no micro-ondas. Não havia em lado nenhum. Então pus o cérebro a funcionar... e fui a um Pingo Doce numa zona com menor poder de compra. Aí encontrei tudo: as tão procuradas pipocas (só havia salgadas), mini-mozzarellas, as amêndoas da Páscoa que adoro com canela (que não tinha encontrado antes da Páscoa). Pois os consumidores deste supermercado gastam o seu dinheiro no essencial e não em coisas supérfulas.

Coisas que deixaram de fazer sentido na quarentena

A lista ainda é extensa, e de certeza que me vou esquecer de alguma coisa:

- Usar sapatos. Passo dias a fio descalça, e quando tenho que calçar uns ténis (sapatos/ botas nem pensar) para sair uma vez por semana, os meus pés ressentem-se. Aliás a indústria do calçado é uma das muitas afectadas com esta pandemia.

- Pôr gasolina. Não me lembro da última vez que fui à bomba de gasolina mas com toda a certeza foi antes da quarentena começar.

- Ouvir o trânsito. Primeiro porque não há e depois porque não saio de casa.

- Ver a meteorologia.

- Pôr perfume e/ou desodorizante.

- Preparar marmitas e lanches para o dia seguinte.

- Tirar fotografias. Fiz um post em que disse que o marido fez um álbum digital da Hoffman, desde Janeiro de 2013 até Dezembro de 2019. Quando fizermos o próximo album fotográfico o ano de 2020 vai ser o mais curto da história (o que acaba por ser irónico), porque simplesmente não há fotos de nada.

O que é que falta nesta lista?

Alegria de quarentena

Descobrir que a minha mercearia de bairro finalmente reabriu.

Quem vê esta mercearia por fora, não dá nada por ela mas depois entra e tem legumes e fruta fresca maravilhosos (com cheiro e sabor, e que dura mesmo muito tempo sem se estragar), pão óptimo e barato (um pão de mafra custa 0,95€), queijos óptimos (que não encontro em mais lado nenhum e que sempre que tenho eventos cá em casa fazem o maior sucesso) ou produtos que existem nos outros supermercados mas que aqui são muito mais baratos. Por exemplo? Um pacote de Filipinos na mercearia custa 1€ e no Continente e outros supermercados custa 1,60€. Sim, leram bem.
Têm ainda uma lista infindável de peixe congelado, que vendem ao peso, mas ainda não me aventurei... Vai ser nesta quarentena!

Aula de ginástica das boas para glúteos e pernas

Descobri esta aula no youtube e recomendo para quem quer trabalhar glúteos e pernas.
Eu fiz sem elástico porque não tenho e mesmo assim... senti que trabalhei!

Animem-se, a operação bikini 2020 is still on!



E acabei de ver que a senhora tem toda uma panóplia de vídeos maravilha! Vou experimentar!
Ando com muita energia acumulada... preciso de fazer alguma coisa para não ficar maluquinha.
Comer como se não houvesse amanhã não está na minha lista de soluções...

Se conhecerem outras aulas gratuitas boas no youtube, pff partilhem!

Cortei o cabelo em casa

Quando estamos em quarentena (de repente já estou a normalizar) temos tempo para pensar em tudo. Ando há séculos a pedir ao marido para me cortar o cabelo mas está sempre a fugir ao pedido. Já não estava a aguentar e ontem antes de me deitar fui ver tutoriais para cortar o cabelo. Escolhi o que vemos abaixo pq tenho um cabelo mais ou menos semelhante.

Hoje segui à risca o tutorial e acho que correu bem. O marido diz que o cabelo está direito atrás.
Agora fiquei com vontade de cortar mais curto o cabelo. Espero que me consiga controlar até acabar a quarentena.

Que isto acabe depressa antes que eu faça asneira!

Só para quem tem telefone fixo e pelo menos 65 anos

Muitas marcas têm sido muito inteligentes, e têm sabido trabalhar nestes tempos de quarentena.
A Oysho, por exemplo, vai ficar no meu coração para sempre por oferecer aulas de yoga (entre outro tipo de aulas), com bons professores. Todas as semanas, em directo. Este fim-de-semana até vão ter um especialista qualquer a ensinar a fazer pão como deve ser!

O Licor Beirão lançou uma campanha muito cómica só para pessoas que têm telefone fixo, ou seja, os nossos pais e avós, e só para maiores de 65 anos. E o objectivo nobre é que fiquem em casa! Quem ficar em casa ainda se habilita a ganhar uma garrafa de Licor Beirão, só precisam de atender o telefone. Não precisam de responder a perguntas complicadas ou levar com os gritos matinais da Cristina...

Ter doces em casa

É uma questão que não é unânime nas famílias deste mundo.
O meu único vicío são os doces (por opção, não fumo, não bebo bebidas alcoólicas e não bebo café), e quando o marido, já em quarentena, decide unilateralmente que vamos deixar de ter doces em casa, eu ia tendo um fanico.

Eu não como em grande escala, preciso apenas de um chocolatinho do tamanho daqueles que estão junto às caixas registadoras. Só um bocadinho para acalmar o vício.

E portanto naquela ida mítica ao supermercado para comprar pão decente cá para casa, abasteci-me também de açúcar. A saber: mini-magnuns de framboesa, bolachas de chocolate, tarlets, kit-kats de chocolate preto, 1 crunch e 1 pacote de gomas. Como se o mundo fosse acabar. Nunca tinha comprado tantos doces de uma vez só, e a razão é simples, não sei quando vou poder ir ao supermercado uma próxima vez. Basicamente é isto.

Até ver o stock ainda não acabou. Só preciso do conforto de saber que se precisar de um doce, ele está lá.

O que quero fazer durante a quarentena

Há coisas que arrastamos há anos... no meu caso há mesmo muito tempo que quero fazer a sobremesa favorita do marido, e nunca fiz, porque as receitas metiam sempre folhas de gelatina, um terror se não fizermos bem a receita.

Pois é nunca fiz um cheesecake na vida mas hoje descobri um maravilhoso (sem folhas de gelatina) na página do casal mistério, que é saudável (para mim este nunca é um critério para fazer uma sobremesa) e que tem óptimo aspecto, faz-se em 15 minutos (acho que vou demorar mais tempo a encontrar os ingredientes no supermercado) e parece que toda a gente gosta!

Da próxima vez que for ao supermercado vou comprar estes ingredientes esquisitóides (farinha de amêndoa, stevia e coisas que tais) e depois mostro o resultado final...

A outra sobremesa que sempre quis fazer e que adoro é Pavlova, mas esta é ainda mais complicada de fazer, se descobrir uma receita boa e rápida experimento em breve!

Vamos lá ver se é desta que me aventuro nestas receitas novas.

O link para o cheesecake maravilha está aqui.

Se alguém tiver uma receita de Pavlova boa e rápida pff partilhem!

Oprah a enfardar

Sigo meio mundo no Instagram (mais precisamente 575 contas) e uma delas é a da Revista da Oprah (pessoa que não precisa de apresentações) e esta senhora de vez em quando lá aparece numa foto agarrada a um cabaz de legumes, ou a um molho de brócolos da sua horta... que obviamente tem tudo. Digam um legume, que há lá de certeza.

O que eu imagino sempre que vejo uma foto destas é que a nossa querida Oprahinha agarra-se aos legumes para a foto, tudo muito giro e saudável. E assim que a sessão fotográfica termina... atira-se a uma travessa de frango frito, cheia de molhanga, a acompanhar com batatas fritas, e para sobremesa donuts com uma cobertura de chocolate.

E tenho muita vontade de rir.
Podia dar-me para pior.

8 de Maio

Apesar de há muitos anos ter uma doença crónica ainda não me habituei a ir ao hospital receber o tratamento intravenoso. Umas vezes vou na maior, outras já vou de lágrimas nos olhos quando me estou a aproximar do hospital.

Quando era miúda tinha muitas ideias pré-concebidas dos adultos e uma delas era que os adultos eram uns resolvidos, não choravam com nada, nada era problema, não sei... talvez porque tenho o exemplo da minha mãe, nunca nada a mandou abaixo, tinha uma coisa definida na cabeça, e fazia, no matter what... É super cliché mas a minha mãe é mesmo espetacular e não sei onde vai buscar tanta energia mesmo já tendo 74 anos! Sou a pessoa mais sortuda do mundo, calhou-me a melhor mãe, mesmo!

Se as idas ao hospital nem sempre eram fáceis agora com a Covid-19 a coisa piorou (quando eu acho que já não pode piorar... piora sempre)... Pois é... dia 8 de Maio vou ter que ir ao meu hospital público receber o meu tratamento, e vou estar praticamente uma manhã numa sala cheia de pessoas a receber tratamento. Temos literalmente 1cm de distância entre cada cadeira, de cada paciente...

Tenho hiperventilado bastante só de pensar neste dia... e só por isso é que o mês de Abril vai passar a voar. Que alguém me proteja neste dia...

Histórias peculiares em tempo de Covid

Isto de ler notícias como se não houvesse amanhã tem o lado bom e o mau. O lado bom é que fico a par das histórias mais insólitas, que aqui partilho com vocês:

Temos a história do casal recém casado que foi passar a lua de mel para as Maldivas e ainda não conseguiu sair de lá. Ver a notícia aqui.

Motoristas que transportavam material de protecção para Portugal foram perseguidos na Bélgica. Parece que agora o mercado negro faz-se de máscaras, luvas, gel desinfectante... Material de protecção vale ouro nos dias que correm. Ver notícia aqui.

Nas ruas de Nápoles habitantes prendem cestas nas suas com comida, para dar a quem mais precisa. Um gesto espetacular. Notícia aqui.

Lembram-se quando a polícia mandou parar todos os carros na Ponte 25 de Abril? A melhor desculpa de todas foi a de um condutor que disse que "ia levar bolos à chefe". Really? Claro que foi mandado para trás. Os Portugueses têm uma lata... Esta notícia saiu na Sábado mas como foi na edição papel, não encontro online.

Trump insistiu que o comunicado conjunto do G7 se referisse ao Coronavirus como "Wuhan virus" e por essa razão cada país acabou por fazer um comunicado individual, por não concordar com esta ideia parva do presidente americano. Notícia aqui.

Tenho lido mesmo muito e apesar de tudo, as notícias também me têm feito muita companhia. Percebo que a maioria das pessoas opte por ver cada vez menos telejornais, ler cada vez menos notícias mas a mim dá-me segurança. Sinto que estou a par de tudo. 

Covid-19: O que mudou nos hábitos de compra dos consumidores

Este gráfico é baseado no mercado americano mas se provavelmente existir um para o mercado europeu parece-me que será muito semelhante. Achei que seria interessante partilhar convosco.

Identifico-me bastante com este gráfico, nas luvas descartáveis, não comprei a máquina do pão mas passei a comprar muito mais farinha, não desatei a comprar comida enlatada (não comprei mesmo nenhuma), mas passei a fazer exercício físico em casa e estou a pensar seriamente em comprar uns pesos e um tapete de yoga (caso o meu pai não tenha esta traquitana por casa para me emprestar), e por fim o detergente para a loiça. Eu não sei como é que é por aí, mas agora cá em casa enchemos a máquina da loiça dia sim, dia não. A rezar para que não avarie agora!

Quer queiramos, quer não os nossos hábitos mudaram e isso obviamente reflecte-se na hora de comprar.

Se quiserem ler a notícia, está aqui.

Comprar roupa online em tempo de Covid

Tenho resistido muito a comprar roupa online, porque só de pensar que não me gosto de ver e tenho que trocar (e o processo não é propriamente simples) e a ideia de me meter nos Correios para fazer uma devolução é só absurda. Não só devolvo a roupa como ainda trago Covid... é parvo.

Não estou propriamente a precisar de roupa, então macacões tenho mais de 30 (sim leram bem) e agora que estou em casa tenho usado muito as mesmas peças de roupa. Não me apetece sujar roupa a torto e a direito.

Mas com tanta promoção cedi à tentação e comprei um macacão na Mango. Estava a precisar de um presente, é o que é. E a peça serve na perfeição, parece que foi feita para mim.

A nova aquisição vai ser estreada dentro de casa (que vontade de rir), num webinar que vou fazer esta semana, para os alunos da faculdade onde trabalho. Vou falar durante um minuto para fazer a apresentação da empresa que vai estar em directo para os nossos alunos durante 30 minutos e, só vou aparecer dos ombros para cima, mas isso agora não interessa nada. Ai que vontade de rir...

A aquisição é a da foto abaixo. Lindão, não é?

Comida da mãe

Nos últimos tempos passei a ser eu a ir dizer olá à minha mãe, passo lá por casa, leia-se pela porta da rua, para ver se está tudo bem. Já andava com saudades, e não ando propriamente a enfiar-me no meio de multidões. É bastante seguro, porque não passa ninguém na rua, e é uma localidade muito calma.

A minha mãe perde a cabeça e manda-me exageros de comida... da última vez mandou favas, sopa e jardineira. E ainda pediu desculpa porque não teve tempo para fazer uma salada. Really?

Na sexta-feira santa mandou torta de cenoura, arroz doce, ferrero rocher mais uns coelhinhos da Páscoa e sopa.

E ao contrário da minha mãe que é uma excelente cozinheira, de tal forma que há coisas que só como feitas pela minha mãe, eu não gosto de cozinhar e não vejo melhorias mesmo com a quarentena...

Ai quem tem comida da mãe, tem tudo.

Concerto de Andrea Bocelli em Milão

Hoje deu ao vivo o tenor Andrea Bocelli a cantar dentro do Duomo em Milão e à entrada do mesmo, completamente sózinho.
Muito bonito, de arrepiar mas fiquei deprimida. E pela primeira vez pensei que nada vai ser como antes. O que teve uma ajudinha grande ter visto o programa do Fareed Zakaria, onde entrevistou vários economistas, e o cenário é negro. Bom, ignorem-me e vejam o concerto.

Monólogo em repeat na minha cabeça

Tenho uma doença crónica há anos e quem não sabe, não é perceptivel em nenhum momento do meu dia-a-dia. Levo uma vida super normal tirando a parte que tenho que tomar medicação todos os dias e que de 2 em 2 meses tenho que ir ao hospital receber o medicamento principal. 

Desde o 1º dia que me foi diagnosticada esta doença que tomei a decisão de não falar no assunto, porque na realidade não há nada para dizer. É crónica, é para sempre, não há muito mais a fazer. E portanto instruí família e amigos a não me perguntarem sobre o assunto porque para mim o melhor remédio é não me lembrar que existe.

Pela primeira vez sinto que isto de fazer parte de um grupo de risco é lixado, e que de dia para a dia preocupa-me. Desde que começámos a quarentena tenho lido muitos mais jornais e visto ainda mais notícias. E quanto mais informada...pior...

Morro de medo de ser infectada, de o meu sistema imunitário não funcionar, e que estando internada num hospital que os médicos tenham que decidir entre mim e outra pessoa para ter direito a um ventilador. E lá imagino eu a minha conversa com a médica (não sei porquê imagino que é sempre com uma médica) a suplicar-lhe para me escolher a mim, porque tenho dois filhos pequenos para criar.

Estou sempre a ter este monólogo na minha cabeça.

É tramado. Muito tramado. 

Pela primeira vez não me sinto "igual" aos outros.

A 1ª coisa que vou fazer quando acabar a quarentena

Logo a seguir a estar com os meus pais.

Calço uns chinelos de praia, visto um vestido branco de algodão e vou a correr para a praia de Tróia feita louca. A imagem de mim a mergulhar no mar não me sai da cabeça. Está em repeat. Os pés a tocar na areia, o sol a aquecer-me a pele, o cheiro intenso da vegetação das dunas... Parece que foi noutra vida!

E vocês o que vão fazer?

Filme para ver no fim de semana

Nunca tinha ouvido falar neste filme "A minha versão do amor" um título que à partida me poria a correr a sete pés, pois dá a ideia de mais uma comédia romântica da treta, mas não é mesmo. Grande filme e uma mão cheia de bons actores!

Esta é a história de um homem que se apaixona pelo amor da sua vida, no seu segundo casamento... e mais não digo. O trailer não faz justiça ao filme, que é muito melhor.

Deu na TV Cine, para quem tem.

O que dizem os meus olhos

De cada vez que vejo uma pessoa na televisão ou nas revistas que diz ter 41 anos, eu acho sempre que aquela pessoa parece sempre muito mais velha que eu. Que se veste de uma forma muito mais antiquada do que eu... Parece que têm um ar mais carregado.

E isto acontece-me desde sempre.

Sou só eu?

Nunca digas nunca

Eu já devia saber que "nunca" e "sempre" são palavras para ficar na gaveta.
Sempre fui contra a ter uma PlayStation cá em casa, e ainda bem que é tão cara mas... no dia de anos da Beni, uma amiga veio cá dar-lhe o presente em modo quarentena (à distância) e deu uma PlayStation 2, microfones para poder jogar Singstar, uma guitarra para poder jogar Guitar Hero e o jogo da Lara Croft.

Os meus filhos adoraram o presente e eu ando a agradecer a todos os santinhos por ter mais um gadget para os entreter.

Mais um sapinho para a colecção.

Mimos à distância

Numa das muitas conversas de whatsup, num grupo da família do marido, uma das tias fez uma piada a dizer que a minha filha tinha acabado com o stock de Boursin (um queijo de barrar maravilhoso, para quem não conhece), e que a minha filha também adora.

Esta é uma tia muito especial, que é como se fosse uma segunda mãe para o meu marido. É uma tia espetacular, de quem sempre gostei muito, e que infelizmente também está doente com cancro.

Na tal famosa ida ao supermercado para comprar pão de qualquer cor menos branco... lembrei-me do comentário da tia e fui em busca do tal queijo, não foi fácil, já estava quase a desistir mas lá encontrei.

Quando saí do supermercado, liguei para o filho e informei-o que estava à porta de sua casa e se podia descer. Deixei o queijo em cima do capot de um carro, o Manel quando viu o queijo nem queria acreditar... disse que a mãe andava com desejos daquele queijo há semanas e que estava esgotado em todo lado.

Claro que recebi um telefonema super agradecido. Alguém algures em Lisboa comeu um queijo inteiro ao jantar. Pequenos gestos que fazem toda a diferença.

A embalagem em Portugal é igual à da segunda foto. Esta Tia é mega especialista em queijos já experimentou tudo o que há no mercado, e todas as marcas/tipos de queijo que compro cá para casa são aconselhados por esta tia.

Surpresas boas

Sábado de manhã, onze e tal, e tocam à porta. Era uma encomenda para mim. Achei que fosse a única encomenda que fiz desde que estou de quarentena... mas afinal não. Uma amiga muito querida enviou presentes de anivérsário para os meus filhos via Zippy. How cool is that?

O Francisco recebeu uma sweat-shirt do Capitão América e a Beni uma camisola com uma parte de lantejoulas que muda de cor. Achei tão querido!

Sabe sempre bem receber presentes mas nesta altura sabem bem a triplicar.

Atenção ao pormenor do capuz que cobre parte da cara, como uma máscara. O rapazola adorou e até queria dormir com a camisola!

Eu não sou esquisita

Isto de ser o marido a ir 95% das vezes ao supermercado tem os seus prós e contras.

Sou eu que faço a lista mas depois nunca sabemos muito bem o que vem lá. Os sacos das compras viraram cabazes surpresa, que na maioria das vezes são boas surpresas. 

Apesar de ser filha única (acho sempre que de cada vez que digo que sou filha única, que tenho que pedir desculpa) os meus pais não me facilitaram a vida. Lá em casa comia-se de tudo, e com sorriso na boca. A única vez que me lembro de fazer finca pé, com uma sopa de abóbora, a coisa não correu muito bem para o meu lado. Fiquei à mesa horas, e toda uma vida a acontecer à minha volta. Acabei obviamente por comer a sopa em modo gaspacho. Gelada! Isto tudo para dizer que ainda hoje como de tudo, não sou esquisita.

Mas... há uma coisa que sou mais meticulosa na compra: o pão. Não me venham com a conversa que é tudo igual... porque não é. Detesto pão branco desde que me conheço, mas para o bem e para o mal vem sempre parar ao meu prato. Lembro-me de na minha infância o meu pai comprar pães integrais e de eu me deliciar como se estivesse a comer croissants, mas depois chegava ao colégio e tinha que obrigatoriamente comer as carcaças carregadas com manteiga Planta.

Quando a minha filha nasceu (horas antes estava num hotel com o marido já a sonhar com o mega pequeno-almoço que ia ter, e vai daí às 4 e tal da manhã rebentaram-me as águas e lá fui eu para o hospital) às 7 da manhã em ponto, pouco depois lá estava eu a ser presenteada com uma bela carcaça embrulhada numa embalagem de plástico. O marido depois da Beni nascer voltou ao Hotel e foi tomar o seu belo pequeno-almoço, e enviou-me uma foto e tudo.

Ou uma conversa surreal que tive com um empregado brasileiro, num café, quando perguntei qual era o tipo de pão das tostas. E o senhor deu um nó no cérebro.

Isto tudo para dizer que uma pessoa que já me conhece há mais de 20 anos, vive comigo há 11 anos... acha normal trazer um pão branco-lixívia para casa. Ia morrendo quando vi o pão. Não só trouxe 1 mas 2 exemplares. Já me basta estar em quarentena e ainda tenho que gramar pão mau... Não, não vai dar. Um dia depois estava a enfrentar os meus medos de pessoas e micróbios e fui ao supermercado comprar pão como se não houvesse amanhã. Do bom, claro!

Filme para ver no fim de semana (se ainda for a tempo)

O filme "Parasitas" é desconcertante, deprimente, surreal, inesperado.
E vale muito a pena ver. Não se enquadra nem nos canônes do cinema europeu ou americano. É diferente.

Esta é a história de uma família muito pobre que sem querer descobre uma forma de se sustentar... quando achamos que tudo corre sobre rodas...

Os cremes que ando a usar (como se não houvesse amanhã)

Malta eu não brinco em serviço! Isto é a tralha de cremes que ando a usar (vejo agora que me esqueci de fotografar o esfoliante) quando acabar com todas estas embalagens farei o meu balanço.

Para além do feedback que já tinha dado, os únicos cremes que noto alguma diferença são:

- O creme anti-celulite Elancyl: vês que ajuda mas só se praticares exercício físico regularmente e tiveres uma alimentação saudável. Se passares meses a fio no sofá e a enfardar... Aviso já que não faz nada.

- O sérum da Lierac: quando deixo de usar durante alguns dias, as minhas rugas de expressão junto à boca ficam logo mais vincadas. Este sérum funciona mas tens que usar sempre.

E vocês? Que cremes usam e realmente funcionam?

O tempo voa...

Quando te apercebes que a giraça-boazona da série "Saved by the bell" que tu costumavas ver quando eras miúda... faz agora de mãe numa série que os teus filhos vêem na Netflix, "Alexa e Katie".

Dói um bocadinho. Grande!
Lembram-se da Tiffani Thiessen?
Pois é...parece que também se envelhece nos Estados Unidos!

Quem dança seus males espanta...

Esta quarentena é lixada. Estou cada vez mais bipolar. Num dia estou óptima e já acho que me estou a habituar a esta prisão domiciliária. No dia a seguir questiono tudo. Chiça!

Outro truque para não pensar muito no assunto é dançar com os meus filhos. Dançar muito.
Vou ficar profissional de Just Dance e músicas no geral. Nada de músicas de qualidade e eruditas, lamento mas funcionam para andarmos aos saltos.

Algumas das músicas que andamos a dançar por aqui:

Quando estás tão entediada...

que num domingo à tarde quando o marido vai correr para a rua, tu fazes uma aula de ginástica de 25 minutos e logo a seguir uma aula de yoga de 45 minutos e só não fazes mais outra aula (tenho as mais incriveis fontes de aulas gratuitas*) porque entretanto o maldito tempo passou e estava na hora de tratar do jantar.

*O Ginásio dos meus filhos manda por email.
* Uma das professoras do FitnessHut onde eu andava criou um grupo e envia aulas (são super lixadas!).

Em síntese são tantas aulas que eu não consigo fazer todas... Dramas da quarentena...

2 semanas e meia depois de quarentena

Nunca fui uma pessoa de gostar de estar em casa, faço parte do grupo "que tem bichos carpinteiro"... e por isso manter a sanidade mental não é fácil.

O que continua a funcionar por estes lados:

• Faço ginástica de segunda a sexta-feira, o T25 do Sean T. e faço yoga três vezes por semana. Em suma há um dia no fim de semana que não faço qualquer tipo de exercício. A ginástica começo logo às 8h30 da manhã, e a yoga faço ao fim do dia, antes do jantar. Faz maravilhas às minhas costas.
• Tento manter a casa o mais arrumada possível. Não tenho uma calendarização das tarefas, faço quando me apetece. No domingo aspirei a casa toda e mudei os lençois da cama. Amanhã logo se vê...
• Tenho andado a cozinhar mais, para além do obrigatório. Ao fim de semana faço gulodices para os miúdos e graúdo cá de casa: panquecas, scones, bolo de chocolate... Quando a minha mãe não me manda sopa , eu faço também sopa, que ninguém gosta, só eu. Por aqui é tudo fã das sopas e, da comida no geral, da avó. Começo a olhar realmente para os livros de culinária de cá de casa.
• Tenho a sorte incrível de todos os dias me enviarem via whatsup, gratuitamente, os jornais e as revistas, portuguesas e internacionais, tanto no grupo da minha família, como das mães da escola dos meus filhos e, portanto tenho sempre muita leitura.
• Vejo filmes, principalmente ao fim de semana.
• Danço muito com os meus filhos o "Just Dance".
• Na internet o que mais gosto de usar é o instagram, não é postar fotos, porque não faço muito mas seguir muitas outras contas cheias de actividade:

- De segunda a sexta, oiço às 23h00 o Bruno Nogueira, na sua conta "Corpo Dormente".

- Vou acompanhando festivais gratuitos que vão acontecendo principalmente ao fim de semana: ora música ao vivo (descobri uns artistas novos que gostei muito), ora comédia, este sábado ainda ouvi uns comediantes (mas achei fraquinho), ora culinária, segui 3 receitas ao mesmo tempo do famoso chef Ljubomir Stanisic...

- E falo muito na app HouseParty!

Nota 1: Achava mesmo que ia ter um ataque de Marie Kondo e organizar tudo e um par de botas... mas ainda não aconteceu.

Nota 2: Se tiverem mais sugestões para ocupar o tempo, pff partilhem!

Filme para ver no fim de semana

O filme espanhol "Todos sabem" é com o Javier Bardem e a Penelope Cruz e a história é sobre uma miúda que é raptada... Bom filme, todos os actores são fantásticos, esquecemo-nos que estamos a ver uma obra de ficção.

Os cremes são uma fraude

Já que estou de castigo em casa... estou a dar uso a todos os cremes que fui acumulando cá em casa (ou porque comprei ou porque me ofereceram). Vale tudo para ocupar o tempo.

Finalmente acabei com um boião da Rituals que tinha na minha mesinha de cabeceira há mais de 3 anos (sim, é verdade), estou a usar um esfoliante que recebi há 2 anos , como presente de aniversário, finalmente tive tempo para fazer uma máscara de lama do mar morto (que uma amiga me tinha trazido de Israel), já estava fora de prazo mas fiz na mesma. Claro que no momento que acabei de colocar a lama na cara, ligaram duas amigas para uma HouseParty. Óbvio!

E com tanta tralha que tenho usado, sérum, creme de dia, creme de noite, óleo anti-estrias, creme de corpo, esfoliante, máscara de cabelo, máscara para a cara, creme anti-manchas, creme anti-celulite... não estou a ver assim grandes resultados. Estou a sentir-me defraudada. Sinto a pele um bocadinho mais hidratada, macia e a cheirar bem. Mas basicamente é isto.

Como disse a minha filha quando tirei a máscara de lama... "a mãe ficou igual". Pois...

Festa de anos na quarentena

No dia anterior à minha filha fazer anos, ganhei coragem, e fui até ao Continente para lhe comprar presentes (os meus e os da família). A viagem correu lindamente, mas quando entrei no supermercado (que estava praticamente vazio), comecei a ficar stressada, cada vez que alguém se aproximava para passar no mesmo corredor que eu... Só queria sair dali. Comprei os presentes e não consegui comprar muito mais. Não estava a conseguir raciocinar.

No dia de anos fiz o pequeno-almoço pedido pela aniversarinate, fizemos o bolo de anos (de chocolate, pois claro!), ao longo do dia fomos recbendo vários telefonemas via skype, Houseparty ou Zoom para dar os parabéns à Beni. Tirei o dia de férias, e neste dia não houve TPC's, estive exclusivamente por conta dos meus filhos.

Cantámos os parabéns pelo menos umas 10 vezes. E conforme a família ia telefonando, ia abrindo os presentes.

O telefonema mais giro foi uma chamada no zoom com os amigos da escola. De repente tínhamos 18 crianças a cantar os Parabéns! Ficou super contente!

Encomendamos McDonalds para o almoço. Pois claro!


No fim do dia a Benedita fez um balanço super positivo. Prova superada!

Nota 1: No hipermercado Continente não havia quase papel de embrulho, e o que havia era péssimo.
Nota 2: Vi-me grega para comprar os presentes. Não havia assim muitas opções. Basicamente comprei o que havia.

Sou só eu?

Tenho cada vez mais medo de sair de casa. Fico em absoluto stress desde que abro a porta de casa e só volto a acalmar quando entro em casa outra vez.

Evito ao máximo sair de casa, só se tiver mesmo que ser. Já não vou ao supermercado, não vou à farmácia e infelizmente não passo em casa dos meus pais só para ver se está tudo bem. Quem faz tudo isto é o Filipe.

E quando saio à rua fico com lágrimas nos olhos. Esqueço-me do que estou a fazer, do que estou a pensar, engano-me nos caminhos... Bloqueio.

Isto ainda agora começou e eu já estou assim...